segunda-feira, 18 de junho de 2012

Com e sem gratuidades


"O coração parece um punho cerrado e sujo de sangue, e cada pessoa tem o coração conforme o tamanho da sua mão fechada. Ela passou dias analisando suas finas e longas mãos, tentando ver o seu coração. Achava mais bonito e significativo se ele fosse como uma mão aberta para acariciar, e não um punho preparado para dar um soco, afinal era um coração, o lugar das emoções. E era assim que ela queria ter vivido, com o coração espalmado de tudo e aberto para todos."
["Coisas que ninguém pode saber", Fabio Fabrício Fabretti]


É de minha valia encarar o que sinto sem medo.
E pagar o preço se valer o mérito
Em matéria de sentimentos sempre excedo
E nesse mar de descobertas não tenho passagens secretas,
Canções que exijam segredos
Não me agrada o mais ou menos... 
Me abstenho de amores medianos, amizades mornas...
 Detesto o raso, água pelos joelhos
Se entro na água é para me molhar!
Nasci aos gritos e sou feita de entregas
Meu coração têm portas e janelas sempre abertas,
Mas, ATENÇÃO: A ENTRADA NÃO É FRANCA!
Paga-se com prolixidade de alma, doçura, sensibilidade, reciprocidade, pureza, coragem e vontade de sonhar junto.
Não há espaço para o "PÕE NA CONTA."

Mayara Harine 


sexta-feira, 15 de junho de 2012

DIA DELA - 25 OUTONOS! O/


Hoje o potinho da alegria está transbordando!
Estou tendo momentos danados de bonitos... dessas belezinhas que me deixam com gosto de céu na boca.
Hoje é dia de Festa... Para mim, claro! O/
Dadivosamente, alcanço os meus 25 outonos! 
Desejo-me saúde, paz, dinheiro... e todas aquelas coisinhas que desejamos nessa data!
E que venham mais novas experiências...
Que os quentinhos de coração estejam sempre pertinho...
Que o amor continue  me abraçando forte e que nele eu sempre cresça e transborde!!!




"Pois essa luz cintilante
Que brilha no teu semblante
Donde lhe vem o ‘splendor?
Não sentes no peito a chama
Que aos meus suspiros se inflama
E toda reluz de amor?

Pois a celeste fragrância
Que te sentes exalar,
Pois, dize, a ingénua elegância
Com que te vês ondular
Como se baloiça a flor
Na Primavera em verdor,
Dize, dize: a natureza
Pode dar tal gentileza?
Quem ta deu senão amor?

Vê-te a esse espelho, querida,
Ai!, vê-te por tua vida,
E diz se há no céu estrela,
Diz-me se há no prado flor
Que Deus fizesse tão bela
Como te faz meu amor. "

Almeida Garrett, in 'Folhas Caídas'