sexta-feira, 23 de março de 2012

Do que é saciável ao amor

 "Nunca acreditei em amor sereno, amor pacato, amor manso. Esse tipo de amor não pega fogo, esse tipo de amor se acostuma com pouco, esse tipo de amor prefere a paz e deixa de sentir todas as esculhambações. Amor educado, eu deixo para as pessoas frias. O  amor deve ser mal educado e viver de boca cheia e aberta."

[Rebeca
- Néctar da Flor]



O instante que urge cá no peito é aquele que anseia pela fusão dos olhares, dos tocares, dos sentires!
E essa menina das palavras que incitam... Essa mulher de brasas...  
Ah... ela tem a alma que extravasa... É a própria personificação de tudo que intensifica!
O pouco não lhe basta... Com ela é tudo ou nada! 
Se num instante reside verdades, então é essa veracidade que lhe cabe!
Desejosa de explosões.... Só se sacia quando o sexo goza corpo, alma, cérebro e coração...
Assim, tudo junto, num mix de emoção! 
Sua ânsia é dessa sintonia que reconhece a cura para o que o espírito há muito procura...
Um ímpeto  que dilaceradamente rompa a prolixidade...
Onde o inalcançável torna-se-á palpável...
Todavia,  provar todos os estágios da paixão masturbando o coração é para poucos... Para raros eu diria!
E com ela o amor só é válido quando o tesão atinge o ponto G da alma!
Entendam, Senhores! Ela carece desse eternecer de sensações...
De um amor com apetite arreganhado, escancarado...
Numa suavidade que nunca se faça pretérita!

[Mayara Harine]



Nenhum comentário:

Postar um comentário