sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Das coisas que o amor sente falta...





  "Me pegue bem, misture alma e coração."








Sentimentos efêmeros são anestestesiados pela cômoda justificativa de que nada pode ser para sempre. E como virou habitual "a chaga" da efemeridade! Tudo que pode ser sucumbido pela ausência de explicações claras e concisas, caem na pronta resposta de que "tinha que ser assim" e "c'est fini"! Como se o sentir fosse uma peça de roupa usual. Não concordo e não assino embaixo! Rotina nunca foi desculpa para a falta de romantismo, e o pressuposto para tal requesito meramente importante deveria fazer morada nas palavras, nos carinhos e na simplicidade dos gestos sutis. A filosofia do casual anda alienando muita gente... E, sinto dizer, SOU DIFERENTE! Não vim do lugar onde o desejo é saciável... onde o pouco basta... onde os sentimentos são substituíveis ou trancados num sótão, para posteriormente serem lembrados com nostálgicas recordações. O amor requer a abrasiva sensação da paixão, desse êxtase lascivo e requer SEMPRE! Entretanto, o amor suplica ser amado na sagacidade ágape de seu sentir. 
Quero sim... Quero muito que o sangue queime e arda ao se deparar com meu calor... Mas, quero mais... Quero mais ainda que o Prógono de todas essas reações abrace o meu coração com o mesmo ardor que abraça meu corpo.

 [Mayara Harine]

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