segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Do pó ao Sal...

"Acho espantoso viver, acumular memórias, afetos...Natural é as pessoas se encontrarem e se perderem."

[Caio Fernando Abreu]

 

Não desperdicem a vida, Senhores!
A vida é como areia fina que escorre por entre as mãos... 
Não posso retê-la (ainda que eu queira), aos poucos ela esvai-se grão em grão, desprende-se como corpo, cérebro e coração.
Desejo fincar à minha pele apenas o sal da Terra... 
que cura e escorre pela chaga aberta, sangrante, carente de toque, de amor, de alma, de desejo pulsante!

Sinto-me salgar!

É desse pó visceral que sempre ouvi falar...
A vida é efêmera, Senhores... Não há como se esquivar
Quem do pó veio, para ele voltará!

[Mayara Harine]



Aproveite agora que você é jovem para sofrer o mais que puder - lhe dizia - que estas coisas não duram toda a vida.

 - Gabriel Garcia Marquez in “O Amor no Tempo do Cólera"

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